12.6.08
_o rigor do nosso jornalismo
a imagem de cima é do jornal correio da manhã, a de baixo é do 24 horas. anbas estão na capa do jornal da edição de hoje!
mas será que não há um interesse destes jornalistas em confirmar os factos?
nem vale a pena comentar mais nada...
5.6.08
27.5.08
_o estado da nação
pela 15ª vez este ano os combustíveis como gasóleo e gasolina sofreram um aumento!
fico tão revoltado, que chego a ficar deprimido.
mas neste projecto de pais não é só o petróleo o único problema!
antigamente, neste pseudo-país, quando alguém tinha dois empregos era para poder ter alguns pequenos luxos na vida; um carro melhor, passar férias fora do país, ter uma segunda casa, o que quer que seja. hoje em dia somos quase obrigados ter um segundo emprego apenas para sobreviver, para ter um tecto e pôr pão na mesa.
tudo bem que os portugueses são peritos em fugir aos impostos e isso até pode causar algum abaixamento nas receitas (nada de outro mundo penso eu), mas noutros países também se foge aos impostos e eu vejo a população ter direito a saúde, educação e justiça gratuitos. nós por cá temos de pagar tudo, mas tudo. tudo bem o ensino público é gratuito, ou melhor seria, se não fosse o transporte para a escola, a cantina e o material escolar. tudo isto se paga, já não falando nas propinas do ensino superior.
quanto à saúde, pela merda de uma consulta de 10 minutos no médico de família, que às vezes demora meses a ser marcada, lá temos nós de pagar a taxa moderadora, se precisarmos de ser operado, mais vale habituarmo-nos à ideia de morrer à espera, porque na saúde portuguesa o velho ditado ‘quem espera sempre alcança’, não se aplica.
nos tribunais, e agora vou dar um caso verídico que aconteceu comigo, temos de pagar balúrdios. vejamos então. fui julgado, por ter sido apanhado a conduzir com álcool a mais, para mim era o suficiente, para eles é que era mais, mas pronto. aquilo parecia um matadouro, 40 pessoas distribuídas por dois pisos (uma sala de audiência por piso), e todos em fila à porta da sala. alguém chamava pelo nosso nome, entravamos, o juiz dizia a lenga-lenga toda, nós assumíamos o crime (conselho do advogado oficioso), o juiz dava a pena, o advogado oficiosos dizia “sim concordo, senhor meritíssimo”, a concordar com a pena e saíamos da sala. este era o processo repetido com cada um dos presentes. no fim íamos à secretaria (tesouraria) e recebíamos uma factura designada ‘custas judiciais’, de cento e poucos euros onde vinham descriminadas uma série de coisas, uma que me lembro bem é os honorários do advogado oficioso, onze euros para abrir a boca e dizer “sim concordo, senhor meritíssimo”, ora vejamos, onze euros vezes vinte pessoas são duzentos e vinte euros, e nem íamos a meio da manhã.
por isso me pergunto, para onde vão os nossos impostos?
pensem nisso, tentem descobrir e depois digam-me.
nota: a todos os políticos, principalmente aqueles que auferem de dois ordenados, mais uma reforma, mais um subsídio sei lá para o quê, DEIXEM DE SER FILHOS DA PUTA!!!
não se cocem com as unhas!
fico tão revoltado, que chego a ficar deprimido.
mas neste projecto de pais não é só o petróleo o único problema!
antigamente, neste pseudo-país, quando alguém tinha dois empregos era para poder ter alguns pequenos luxos na vida; um carro melhor, passar férias fora do país, ter uma segunda casa, o que quer que seja. hoje em dia somos quase obrigados ter um segundo emprego apenas para sobreviver, para ter um tecto e pôr pão na mesa.
tudo bem que os portugueses são peritos em fugir aos impostos e isso até pode causar algum abaixamento nas receitas (nada de outro mundo penso eu), mas noutros países também se foge aos impostos e eu vejo a população ter direito a saúde, educação e justiça gratuitos. nós por cá temos de pagar tudo, mas tudo. tudo bem o ensino público é gratuito, ou melhor seria, se não fosse o transporte para a escola, a cantina e o material escolar. tudo isto se paga, já não falando nas propinas do ensino superior.
quanto à saúde, pela merda de uma consulta de 10 minutos no médico de família, que às vezes demora meses a ser marcada, lá temos nós de pagar a taxa moderadora, se precisarmos de ser operado, mais vale habituarmo-nos à ideia de morrer à espera, porque na saúde portuguesa o velho ditado ‘quem espera sempre alcança’, não se aplica.
nos tribunais, e agora vou dar um caso verídico que aconteceu comigo, temos de pagar balúrdios. vejamos então. fui julgado, por ter sido apanhado a conduzir com álcool a mais, para mim era o suficiente, para eles é que era mais, mas pronto. aquilo parecia um matadouro, 40 pessoas distribuídas por dois pisos (uma sala de audiência por piso), e todos em fila à porta da sala. alguém chamava pelo nosso nome, entravamos, o juiz dizia a lenga-lenga toda, nós assumíamos o crime (conselho do advogado oficioso), o juiz dava a pena, o advogado oficiosos dizia “sim concordo, senhor meritíssimo”, a concordar com a pena e saíamos da sala. este era o processo repetido com cada um dos presentes. no fim íamos à secretaria (tesouraria) e recebíamos uma factura designada ‘custas judiciais’, de cento e poucos euros onde vinham descriminadas uma série de coisas, uma que me lembro bem é os honorários do advogado oficioso, onze euros para abrir a boca e dizer “sim concordo, senhor meritíssimo”, ora vejamos, onze euros vezes vinte pessoas são duzentos e vinte euros, e nem íamos a meio da manhã.
por isso me pergunto, para onde vão os nossos impostos?
pensem nisso, tentem descobrir e depois digam-me.
nota: a todos os políticos, principalmente aqueles que auferem de dois ordenados, mais uma reforma, mais um subsídio sei lá para o quê, DEIXEM DE SER FILHOS DA PUTA!!!
não se cocem com as unhas!
29.4.08
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